Ritual do sono
A calma paira sobre ele,
um corpo frio e pálido,
O sono profundo o envolve,
Ele dorme.
A poeira não ó cega,
Nem a tempestade o atinge,
Ele apenas dorme.
Pela janela o vento faz das gramas altas ondas
e os lírios navegam por entre elas,
É o ritual do sono.
Eles sabem porque ele não sonha.
Ele apenas dorme o sono eterno dos Deuses.
Em sua face,
Não há mais dor nem sofrimento.
Só há brandura.
Ele dorme e os outros choram.
Em cada soluço uma lágrima,
Em cada lágrima uma saudade,
... Mas em tudo, a certeza do reencontro...
(Jo Paim) ®
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