sábado, 14 de julho de 2007

Morte Minha

Vem morte, Faz de mim uma lembrança. Sossega a minha alma entristecida Pela perda do meu amor mais verdadeiro, Que se foi e levou minha paz. Vem, Faz-me esquecer a felicidade sentida E os momentos que a fizeram cessar. Deixe no mundo somente as marcas Daquilo que já foi o mais importante E, somente por isso, mereceu acabar. Vem, E me faz perdoar a angustia Dos que nunca sentiram o amor verdadeiro E, por isso, não o aceitam, Sem tentar deturpar. Vem morte, Não me deixa sofrer tanto assim, Pois os momentos felizes deixaram suas marcas Mas o meu coração não consegue encontrar. Despedaçado, doído e abafado. Sentindo somente a tristeza Deixada no grito calado, Do beijo que ficou congelado E do abraço apertado Que jamais voltará a partilhar. Vem morte, Tira-me desta vida, Pois sem amor não se vive, Somente se sabe chorar. (Jo Paim) ®

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